Revista Veja, nov. 2005.
(…) Visto como o patinho feio da medicina imagética, por ser menos avançado que a ressonância ou a tomografia, o ultra-som ganhou novo fôlego com a chegada do aparelho em 3D, que faz ecocardiograma em tempo recorde. “É como se o ultrasom fosse um Fusquinha cujo motor foi turbinado”, diz Marcos Valério de Resende, chefe do serviço de ecocardiografia do Hospital São Luiz, em São Paulo.
O ultra-som em 3D fornece ótimas imagens do coração em três minutos, contra duas horas das menos precisas máquinas da geração anterior.
O exame pode definir muito melhor a necessidade de transplante, ou de implantação de um marca-passo, em casos como o dissincronismo cardíaco, no qual um lado do coração funciona melhor que o outro.
Esse tipo de tecnologia incorpora recursos de softwares de computação gráfica – muitos deles desenvolvidos pelas empresas hollywoodianas de animação e efeitos especiais.